terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Este ditador chamado relativismo!

Ante o grande pensamento de Deus, um pequeno e tão limitado modo de ver o mundo! Uma tentativa de relativização esvaziante de verdades eternas e princípios sólidos sobre quem é o homem. Um desafio para a evangelização e formação dos filhos de Deus.




Para refletir sobre o relativismo ético....




"verifica-se que, por um lado, os cidadãos reivindicam para as próprias escolhas morais a mais completa autonomia e, por outro, os legisladores julgam respeitar essa liberdade de escolha, quando formulam leis que prescindem dos princípios da ética natural, deixando-se levar exclusivamente pela condescendência com certas orientações culturais ou morais transitórias como se todas as concepções possíveis da vida tivessem o mesmo valor. Ao mesmo tempo, invocando erroneamente o valor da tolerância, pede-se a uma boa parte dos cidadãos – entre eles, aos católicos – que renunciem a contribuir para a vida social e política dos próprios Países segundo o conceito da pessoa e do bem comum que consideram humanamente verdadeiro e justo, a realizar através dos meios lícitos que o ordenamento jurídico democrático põe, de forma igual, à disposição de todos os membros da comunidade política. Basta a história do século XX para demonstrar que a razão está do lado daqueles cidadãos que consideram totalmente falsa a tese relativista, segundo a qual, não existiria uma norma moral, radicada na própria natureza do ser humano e a cujo ditame deva submeter-se toda a concepção do homem, do bem comum e do Estado.
(CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, NOTA DOUTRINAL sobre algumas questões relativasà participação e comportamento dos católicos na vida política)


Num livro publicado antes de sua eleição como Romano Pontífice, Bento XVI se referia a uma parábola budista. Um rei do norte da Índia reuniu um dia um bom número de cegos que não sabiam o que é um elefante. Fizeram com que alguns dos cegos tocassem a cabeça e lhes disseram: “isto é um elefante”. Disseram o mesmo aos outros, enquanto faziam com que tocassem a tromba, ou as orelhas, ou as patas, ou os pelos da extremidade do rabo do elefante. Depois, o rei perguntou aos cegos o que é um elefante e cada um deu explicações diversas, conforme a parte do elefante que lhe haviam permitido tocar. Os cegos começaram a discutir, e a discussão foi se tornando violenta, até terminar numa briga de socos entre os cegos, que constitui o entretenimento que o rei desejava.Este conto é particularmente útil para ilustrar a idéia relativista da condição humana. Nós, os homens, seríamos cegos que corremos o perigo de absolutizar um conhecimento parcial e inadequado, inconscientes da nossa intrínseca limitação (motivação teórica do relativismo). A filosofia relativista se apresenta a si mesma como o pressuposto necessário da democracia, do respeito e da convivência. Mas essa filosofia não parece dar-se conta de que o relativismo torna possível a burla e o abuso por parte de quem tem o poder em suas mãos: no conto, o rei que quer se divertir a custa dos pobres cegos; na sociedade atual, aqueles que promovem os seus próprios interesses econômicos, ideológicos, de poder político etc. à custa dos demais, mediante o manejo hábil e sem escrúpulos da opinião pública e dos demais recursos do poder. A "ditadura do relativismo" a que se referiu o sumo pontífice pouco antes de sua eleição ao sumo pontificado, nega coisas definitivas, estáveis e coerentes defendidas pelo cristianismo. A democracia, então, parece que só funciona quando as pessoas tudo relativizam e tudo aceitam, negam elementos e pressupostos essenciais da dignidade e identidade humana marcados pela verdade da revelação divina sobre a pessoa humana.
Eis um desafio!

Um comentário:

Baptista disse...

Olá pe. Marcos! Paz e bem! Qta saudade...aqui é seu amigo Everson Rodrigues da Cruz (TEETH,DENTINHO), espero que se lembre de mim amigo! Aguardo seu contato em meu e-mail: everbap@yahoo.com.br
Abração!